Inicialmente estava definido que iríamos fazer uma pequena recepção, quase "bolo e champanhe", no salão embaixo da igreja da PUC. Mas fomos percebendo que a autorização para o uso poderia demorar muito, e era real o risco dela não ser concedida.
Preocupada com tamanha incerteza decidi telefonar para alguns salões próximos à igreja.
Caiu a ficha de que os salões (em sua maioria quase absoluta) exigem exclusividade de buffet, o que certamente encareceria muito a recepção.
Senti que estávamos diante de um impasse: não sendo a recepção ao lado da igreja, não poderíamos nos limitar ao bolo e champanhe. Mas se fôssemos muito além teríamos que enxugar a lista de convidados.
Como a igreja reservada tem capacidade para 380 convidados sentados, ficaria ridículo convidar apenas 100 pessoas.
Solução: mudar a cerimônia para uma igreja menor.
Logo me lembrei da Capela Santa Teresinha, que fica no Palácio Guanabara e é linda, pequena (108 sentados) e barata (R$ 250). Tem estacionamento, segurança, acesso fácil (sem escadarias) e relação afetiva (meus pais se casaram lá).
Faltava saber se estaria disponível para a data escolhida, já que ela é bem concorrida.
Liguei na terça-feira, dia 13, e fui informada inicialmente que não haveria horário disponível para o dia 24/07/2010. Em seguida a pessoa percebeu que havia ocorrido uma desistência e estava livre o casamento das 19 horas. Exatamente o que seria nossa primeira opção. Segurei a ansiedade e convoquei o noivo para sairmos no dia seguinte pela manhã para resolvermos “coisas do casamento”. Só quando o encontrei expliquei minha preocupação e o convenci a irmos conferir a igreja para que depois ele desse a palavra final sobre qual igreja iríamos nos casar. Na véspera imprimi alguns textos sobre mini-casamentos, inclusive o post da Emanuelle (Casar é fácil) e seus comentários.
Conversamos com o diácono Raimundo que nos contou que após a desistência outra noiva havia pedido para que ele reservasse a data. Ele aguardou até a segunda-feira (um dia antes ao meu telefonema) e liberou o horário na terça-feira. Como ele disse: essa data estava reservada para nós. Afinal, se eu tivesse ligado um dia antes não haveria disponibilidade e eu não pensaria em ligar dias depois. Fiquei muito empolgada e verdadeiramente emocionada.
Meus pais se separaram, mas se casaram apaixonados. Ele já não está aqui, mas estará muito presente para mim nesse dia tão especial.
Como dizem por aí, o universo conspira mesmo em favor das noivas. ;-)
O diácono notou que meu noivo não estava seguro sobre a troca da igreja e disse que seguraria a data para nós até a sexta-feira (16/10), quando finalmente retornamos lá e confirmamos que nosso casamento será no dia 24/07/2010 às 19 horas na Capela Santa Teresinha.
Tive o privilégio de sentir a emoção de marcar a data do casamento três vezes (duas na PUC - adiamos a data inicial por causa do salão da igreja - e uma no Palácio). Todas as vezes fiquei muito feliz, mas agora sei que será a última. Seja onde for a recepção, a cerimônia não muda mais.
Superadas as escolhas da data e da igreja, iniciamos novo capítulo: “A busca pelo local ideal para recepção de nosso casamento”.
Ainda no dia 14 fomos ao Fluminense conhecer o Salão Social, que possui capacidade para até 200 pessoas, custa R$ 1500 e vem com mesas, cadeiras e equipe de 4 pessoas. Tudo quase-certo, não fosse o fato de o clube fazer aniversário no dia 21/07 e não alugar nenhum salão no dia 24/07/2010 para que comemorem.
Curiosidade: no IV Workshop que ocorreu no Sheraton Barra nos dias 24 e 25, conversando com uma senhora do estante de um fotógrafo, soubemos que a noiva que cancelou a reserva da Capela havia reservado o salão do Fluminense e o funcionário do clube não observou esse “detalhe” do aniversário. Por conta disso, ela irá se casar em outra data (não sei quando). Ou seja, a data era mesmo nossa, porque muito mais importante que comemorar no Fluminense seria casar na Capela. Posso quase dizer que amo esse clube. Só não digo por que meu noivo vai se achar e porque sou FLAMENGUISTA. ;-)))